Em 2010 o memorialista Carlos Coraúcci publicou, pela Companhia Editora Nacional, o livro “Orquestra Tabajara de Severino Araújo – a vida musical da eterna big band brasileira”
A obra resgata a história de sucesso da orquestra liderada por Severino Araújo, um pernambucano nascido em Limoeiro em 1917 e que hoje está com 93 anos de idade.
A Orquestra Tabajara foi criada em 1933, aqui em João Pessoa e é a mais famosa orquestra popular brasileira, a mais antiga em atuação. A Tabajara foi inspirada nas big bands americanas e contribuiu com a modernização da música brasileira.
De acordo com a assessoria de imprensa da Companhia Editora Nacional, a atualidade da herança sonora da orquestra mantém-se viva graças à inventividade dos músicos que passaram pela orquestra (registrada em mais de cem discos), ao alto nível e à abrangência de seu repertório – que percorre desde temas clássicos de gêneros genuinamente brasileiros, como o frevo e o choro, até standards da canção americana – e à excelência musical de seu maestro, Severino Araújo.
Talento múltiplo, Severino tem lugar garantido na história da MPB como compositor (é dele Espinha de bacalhau, peça essencial do repertório do choro), instrumentista exímio, seguro band leader e genial arranjador. Em uma época fecunda de grandes maestros e arranjadores, como Radamés Gnatalli, Guerra Peixe e Leo Peracchi, cujo centro de gravidade eram as rádios Tupi e Nacional, Severino conquistou lugar entre os maiores. Com seus arranjos “agressivos” e totalmente diferentes do que se fazia na época (nas palavras do saxofonista e clarinetista Paulo Moura, ele próprio um ex-Tabajara), sua influência perdura até hoje. Este livro agradará tanto aos fãs de Severino Araújo e seus músicos endiabrados, quanto a musicólogos, pesquisadores e apreciadores da música em geral, curiosos em conhecer mais a fundo nossa MPB.
O autor do livro Carlos Henrique Coraúcci - Escritor e memorialista, nasceu em Franca-SP. É autor de Um show de rádio – a vida de Estevam Sangirardi (São Paulo, A Girafa, 2006) e organizador de Histórias... que a história não contou- fatos curiosos em 60 anos de rádio e TV, de Paulo Machado de Carvalho Filho (São Paulo, Companhia Editora Nacional, 2006).
Serviço:
Livro: A Orquestra Tabajara de Severino Araújo – a vida musical da eterna big band brasileira
Autor: Carlos Henrique Coraúcci
Editora: Companhia Editora Nacional
Páginas: 296 texto / caderno com mais de 50 fotos / Total de páginas: 336
Preço: R$ 39,90
ISBN: 9788504015997
Jornalista responsável: Luís Fernando Guidi – MTB: 55723/SP
Mais informações na assessoria de imprensa da Companhia Editora Nacional.
press@editoranacional.com.br / Tel: (11) 2799-7799 ramal 1275 / Cel: (11) 9889-5831
Veja outra matéria sobre o livro de Coraúcci:
Por: Roberta Pennafort - O Estadao de S.Paulo
Aos 8 anos, o menino Severino Araújo era reconhecidamente um fenômeno. Filho do mestre de banda Cazuzinha, ele era tido como "ouvido absoluto", capaz de ajudar o pai a dar aulas para seus instrumentistas, tomando-lhe lições. Trocava qualquer brincadeira por música. Aos 12 anos, dominava vários instrumentos de sopro e já compunha; aos 16, esboçava os primeiros arranjos. A história de Severino e da orquestra Tabajara, que viria a reger poucos anos depois - até 2005, os 88 anos, quando se afastou, dando lugar ao irmão, Jaime, saxofonista, de 85 - é contada em Orquestra Tabajara de Severino Araújo - A Vida Musical da Eterna Big Band Brasileira.
A Tabajara é a mais longeva orquestra de baile do Brasil - está em atividade desde 1933. Nasceu na Paraíba, terra de Severino e sua família, inspirada em big bands americanas. Em 1945, veio para o Rio para brilhar nas rádios e nos salões de baile da então capital.
Gravou mais de cem discos, acompanhou os principais artistas brasileiros (Tom Jobim, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tim Maia), fomentou talentos de muitos músicos (o clarinetista Paulo Moura integrou seus quadros), apresentou-se para presidentes da República (Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek), pôs gerações de pés de valsa para dançar juntinho - Coraúcci estima que mais de 20 milhões de pessoas já tenham visto/ouvido suas apresentações, de Manaus a Porto Alegre, sem contar com as viagens ao exterior.
O autor entrevistou mais de cem pessoas e se apoiou na boa memória de Severino e de seus irmãos, Jaime e Plínio, de 88 anos, baterista, e de outros músicos. Eles lembraram histórias deliciosas sobre grandes festas - dos 70 anos do escritor Ziraldo ao casamento do cantor Lobão. E também sobre a convivência com crooners célebres, como Elizeth Cardoso e Jamelão.
Os 21 músicos da Tabajara - a maior parte, veteranos de cerca de 70 anos - seguem na ativa, embalando aniversários, formaturas e festas de réveillon, a cerca de R$ 10 mil por noite. A demanda já chegou a 30 por mês, mas hoje são dez. Jaime não reclama. "Tem bandas por aí que fazem mais barato, mas elas não são a Tabajara..." Severino sempre adaptou os sucessos do momento para a sonoridade da orquestra. O problema é que guarda todos os arranjos na cabeça, o que agora dificulta um pouco para o irmão... "Ele nunca foi um purista", diz Coraúcci. "Tornou-se uma referência em todo o País, eu comprovei."
A obra resgata a história de sucesso da orquestra liderada por Severino Araújo, um pernambucano nascido em Limoeiro em 1917 e que hoje está com 93 anos de idade.
A Orquestra Tabajara foi criada em 1933, aqui em João Pessoa e é a mais famosa orquestra popular brasileira, a mais antiga em atuação. A Tabajara foi inspirada nas big bands americanas e contribuiu com a modernização da música brasileira.
De acordo com a assessoria de imprensa da Companhia Editora Nacional, a atualidade da herança sonora da orquestra mantém-se viva graças à inventividade dos músicos que passaram pela orquestra (registrada em mais de cem discos), ao alto nível e à abrangência de seu repertório – que percorre desde temas clássicos de gêneros genuinamente brasileiros, como o frevo e o choro, até standards da canção americana – e à excelência musical de seu maestro, Severino Araújo.
Talento múltiplo, Severino tem lugar garantido na história da MPB como compositor (é dele Espinha de bacalhau, peça essencial do repertório do choro), instrumentista exímio, seguro band leader e genial arranjador. Em uma época fecunda de grandes maestros e arranjadores, como Radamés Gnatalli, Guerra Peixe e Leo Peracchi, cujo centro de gravidade eram as rádios Tupi e Nacional, Severino conquistou lugar entre os maiores. Com seus arranjos “agressivos” e totalmente diferentes do que se fazia na época (nas palavras do saxofonista e clarinetista Paulo Moura, ele próprio um ex-Tabajara), sua influência perdura até hoje. Este livro agradará tanto aos fãs de Severino Araújo e seus músicos endiabrados, quanto a musicólogos, pesquisadores e apreciadores da música em geral, curiosos em conhecer mais a fundo nossa MPB.
O autor do livro Carlos Henrique Coraúcci - Escritor e memorialista, nasceu em Franca-SP. É autor de Um show de rádio – a vida de Estevam Sangirardi (São Paulo, A Girafa, 2006) e organizador de Histórias... que a história não contou- fatos curiosos em 60 anos de rádio e TV, de Paulo Machado de Carvalho Filho (São Paulo, Companhia Editora Nacional, 2006).
Serviço:
Livro: A Orquestra Tabajara de Severino Araújo – a vida musical da eterna big band brasileira
Autor: Carlos Henrique Coraúcci
Editora: Companhia Editora Nacional
Páginas: 296 texto / caderno com mais de 50 fotos / Total de páginas: 336
Preço: R$ 39,90
ISBN: 9788504015997
Jornalista responsável: Luís Fernando Guidi – MTB: 55723/SP
Mais informações na assessoria de imprensa da Companhia Editora Nacional.
press@editoranacional.com.br / Tel: (11) 2799-7799 ramal 1275 / Cel: (11) 9889-5831
Veja outra matéria sobre o livro de Coraúcci:
Por: Roberta Pennafort - O Estadao de S.Paulo
Aos 8 anos, o menino Severino Araújo era reconhecidamente um fenômeno. Filho do mestre de banda Cazuzinha, ele era tido como "ouvido absoluto", capaz de ajudar o pai a dar aulas para seus instrumentistas, tomando-lhe lições. Trocava qualquer brincadeira por música. Aos 12 anos, dominava vários instrumentos de sopro e já compunha; aos 16, esboçava os primeiros arranjos. A história de Severino e da orquestra Tabajara, que viria a reger poucos anos depois - até 2005, os 88 anos, quando se afastou, dando lugar ao irmão, Jaime, saxofonista, de 85 - é contada em Orquestra Tabajara de Severino Araújo - A Vida Musical da Eterna Big Band Brasileira.
A Tabajara é a mais longeva orquestra de baile do Brasil - está em atividade desde 1933. Nasceu na Paraíba, terra de Severino e sua família, inspirada em big bands americanas. Em 1945, veio para o Rio para brilhar nas rádios e nos salões de baile da então capital.
Gravou mais de cem discos, acompanhou os principais artistas brasileiros (Tom Jobim, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tim Maia), fomentou talentos de muitos músicos (o clarinetista Paulo Moura integrou seus quadros), apresentou-se para presidentes da República (Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek), pôs gerações de pés de valsa para dançar juntinho - Coraúcci estima que mais de 20 milhões de pessoas já tenham visto/ouvido suas apresentações, de Manaus a Porto Alegre, sem contar com as viagens ao exterior.
O autor entrevistou mais de cem pessoas e se apoiou na boa memória de Severino e de seus irmãos, Jaime e Plínio, de 88 anos, baterista, e de outros músicos. Eles lembraram histórias deliciosas sobre grandes festas - dos 70 anos do escritor Ziraldo ao casamento do cantor Lobão. E também sobre a convivência com crooners célebres, como Elizeth Cardoso e Jamelão.
Os 21 músicos da Tabajara - a maior parte, veteranos de cerca de 70 anos - seguem na ativa, embalando aniversários, formaturas e festas de réveillon, a cerca de R$ 10 mil por noite. A demanda já chegou a 30 por mês, mas hoje são dez. Jaime não reclama. "Tem bandas por aí que fazem mais barato, mas elas não são a Tabajara..." Severino sempre adaptou os sucessos do momento para a sonoridade da orquestra. O problema é que guarda todos os arranjos na cabeça, o que agora dificulta um pouco para o irmão... "Ele nunca foi um purista", diz Coraúcci. "Tornou-se uma referência em todo o País, eu comprovei."
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