segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Time da Tabajara vence pela versatilidade e dinamismo



Estes são alguns dos integrantes do time vencedor que faz toda a cobertura esportiva da Rádio Tabajara

A equipe de esportes da Rádio Tabajara sempre foi considerada a mais versátil e dinâmica do radiojornalismo esportivo da Paraíba. Conhecido como o Escrete do Rádio, o esporte da Tabajara já transmitiu várias Copas do Mundo, Copas Américas, Libertadores e inúmeras decisões de Campeonatos Brasileiros da primeira divisão. Isso, sem falar do apoio aos eventos esportivos locais, apoiando e levando as informações para o ouvinte ficar sempre muito bem informado.
O Escrete do Rádio, já contou com os maiores cronistas esportivos da história paraibana e que já se foram como: Ivan Thomaz, Geraldo Cavalcante, Luis Rodrigues, Marciano Soares, Walter Farias, Bento Soares, Humberto de Campos, Ernani Norat e Hitler Cantalice. Atualmente, a equipe é formada com a mistura da renovação do rádio esportivo com a experiência dos que continuam fazendo história nas três resenhas diárias e nas transmissões esportivas.
A atual equipe é formada com os narradores: Lima Souto, Jorge Silva, Eudes Toscano e Rostand Lucena ; comentaristas: Ivan Bezerra, Adenílson Maia, José Ribeiro e Adilson Montenegro; repórteres: João de Souza, Stefano Wanderley, Franco Ferreira, Gláucio Lima, Rivaldo Leite, Adalberto Alves e Kalleb Souza e o plantonista é: Aurélio Nunes.
Na programação, três resenhas diárias. O Bate Bola Matinal, que vai ao ar de 2ª à 6ª feira, das 7h00 às 8h00, é considerado o primeiro contato diário do torcedor. Das 11h00 às 12h00, é a vez do Bola na Rede 1º Tempo e das 20h00 às 22h00, o Bola na Rede 2º tempo. Todas as resenhas, contém a participação dos repórteres levando o detalhe do que acontece nos clubes paraibanos que participam das competições oficiais, e ainda com o espaço para o esporte amador. Já na 2ª feira das 20h00 às 22h00, a Tabajara apresenta o programa Microfone Aberto, considerado o mais tradicional programa de debate esportivo do rádio paraibano.
O comentarista Ivan Bezerra, que completou 80 anos de idade, está na Tabajara desde 1952 e destacou o trabalho da emissora no esporte. “Quando a bola rola, a Tabajara não enrola. É a mais pura verdade, pois desde muito tempo, é a emissora que nunca deixou o torcedor sozinho”, disse.

Fonte: www.radiotabajara.pb.gov.br

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Saiba quem dirigiu a Rádio Tabajara desde 1937, ano de sua fundação

 

Por Josélio Carneiro

No ano 2000, foi inaugurada a Galeria dos Ex-presidentes da Rádio Tabajara. A Galeria 'Humberto Lucena' foi um projeto idealizado pela então diretor-presidente da emissora, jornalista Genésio Alves de Souza Neto.
O governador da Paraíba era José Maranhão e o secretário de Comunicação o jornalista Luiz Augusto Crispim. A pesquisa das fotos da galeria ficou a cargo de Cleris Renata Gomes Gólzio. Clique na imagem para ler os nomes.

Em 2000 a Tabajara AM completava 64 anos de fundação, divulgando música, cultura e informação. A antiga PRI-4 tem, ao longo de sete décadas, contribuído com a formação cultural dos paraibanos. Eu tive a oportunidade de testemunhar a inauguração da Galeria Humberto Lucena, assim como a inauguração da Tabajara FM, em 7 de agosto de 1999.

Neste blog, com a colaboração dos amigos da Tabajara, incluindo milhares de ouvintes, nós vamos conta no dia-a-dia a história da emissora mais antiga e mais querida dos paraibanos.

A Rádio Tabajara é um patrimônio cultural e histórico do povo paraibano. Necessita sempre de incentivos do Governo do Estado e o apoio dos agentes culturais de nosso sublime torrão.

No ano de sua fundação, em 1937, o primeiro diretor foi José Baptista de Melo. O atual diretor-superintendente e Manoel Raposo, que já havia dirigido a rádio na década de 1983 a 1987, no governo Wilson Braga. Alguns dirigiram a emissora por mais de uma vez. O governador wilson Braga foi quem construiu e inaugurou a atual sede da Tabajara,localizada no Corredor Pedro II,bairro da Torre, João Pessoa, próxima à sede do IBAMA e à Universidade Federal da Paraíba.

A Galeria incluiu fotos de diretores até o ano 2000. Na sequência dos anos dirigiram a Tabajara Deodato Borges, Levy Soares e Adelton Alves. No governo Maranhão - 2009 - 2010 assumiram a rádio Ruy Leitão e Manoel Raposo.  
 
No atual governo Ricardo Coutinho assumiu a emissora a radialista Maria Eduarda Santos (Duda Santos), atual gestora. Primeira mulher a dirigir a Tabajara nos seus 76 anos de fundação.

Em outras postagens vamos falar um pouco sobre os demais diretores da Tabara AM que em 1999 ganhou a irmã caçula a Tabajara FM.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Vice-governador participa de lançamento de site da Rádio Tabajara


Terça-feira, 16 de julho de 2013 - 10h01
O vice-governador Rômulo Gouveia participou, nessa segunda-feira (15), das comemorações pelo primeiro aniversário do programa ‘Polícia Solidária’, realizado pela coordenadoria de Direitos Humanos e Integração Comunitária da Polícia Militar da Paraíba (PMPB), e veiculado pela rádio Tabajara todas as segundas-feiras, das 18h às 19h. Ainda na ocasião, foi lançado o novo site da emissora que disponibiliza, a partir de agora, uma maior interação com internautas e ouvintes através do endereço eletrônicowww.radiotabajara.pb.gov.br
Rômulo falou sobre a importância do programa ‘Polícia Solidária’, ressaltando o trabalho do Governo da Paraíba para qualificar e estruturar as forças de segurança do Estado. “Estamos muito felizes em celebrar um ano de programa. Fazer segurança não é fácil, pois a cobrança da sociedade é grande, mas estamos no caminho certo. O Governo está investindo em melhorias e estruturas que estão refletindo no trabalho das corporações. Já conseguimos perceber avanços extremamente positivos, a exemplo da queda da curva da violência”, afirmou o vice-governador.
Durante a solenidade, 20 autoridades civis e militares que colaboraram com o projeto foram homenageadas com a Medalha ‘Amigo do Programa Polícia Solidária’. Também foram entregues bottons comemorativos aos homenageados.
De acordo com o comandante Geral da Polícia Militar da Paraíba, coronel Euller de Assis Chaves, a Polícia tem trabalhado no sentido de aproximar as relações com a sociedade. “Estamos focados em uma Polícia mais próxima do cidadão. Essa construção acontece desde o início do Governo Ricardo Coutinho. Temos buscado uma Polícia que receba do cidadão a confiança e vice versa. Essa busca tem acontecido permanentemente através das Unidades de Polícia Solidária, com o programa “Polícia Solidária”, estamos aprimorando as relações”, explicou o comandante.
O programa – O ‘Polícia Solidária’ tem o objetivo de promover a aproximação entre polícia e a sociedade divulgando as atividades da Polícia Militar e prestando serviço à população por meio de informações, orientações e esclarecimentos com relação aos temas que envolvem a comunidade e a corporação.
SiteTotalmente repaginado, o novo site da Rádio Tabajara disponibiliza uma maior interação com internautas e ouvintes. De acordo com a superintendente da emissora, Maria Eduarda Santos, o novo site vai dar dinamismo e interatividade à rádio Tabajara, que, segundo ela, já se configura como patrimônio do povo paraibano. “Este é um momento de muita gratidão e felicidade. A rádio Tabajara é história, um patrimônio do povo paraibano e agora está aliada com as novas tecnologias. Essa interatividade vai nos permitir dialogar com ouvintes de várias partes do mundo”, comemorou a superintendente.
Fotos: Walter Rafael

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Rádio Tabajara lança site nesta segunda-feira


Josélio Carneiro

As rádios Tabajara AM e FM ganharão um site para que os ouvintes e internautas possam interagir com as duas emissoras ouvindo suas programações em qualquer parte do planeta e saber mais um pouco sobre seus profissionais. O endereço é www.radiotabajara.pb.gov.br. O lançamento do site acontecerá às 17h desta segunda-feira (15) na sede da Rádio Tabajara, corredor Pedro II, s/n, bairro da Torre, João Pessoa. Na ocasião também será comemorado o primeiro aniversário do programa Polícia Solidária, apresentado por oficiais da Polícia Militar às segundas-feiras, das 18h às 19h, na Tabajara AM 1.110.
A superintendente da Rádio Tabajara, radialista Maria Eduarda Santos, destaca que qualquer meio de comunicação hoje utiliza as mídias sociais e a Tabajara, patrimônio dos paraibanos, agora terá um espaço para o ouvinte interagir muito mais com os locutores que escutam no dia a dia, além de conhecer um pouco mais da história da Tabajara e do perfil de seus profissionais. “Os programas jornalísticos, esportivos, o Informativo Tabajara, as crônicas de Carlos Pereira, por exemplo, poderão ser ouvidos no site”, acrescenta Maria Eduarda.
Não é só o site, nós estamos também nos tablets, temos aplicativos que podem ser baixados a partir do site”, explica a superintendente. O ouvinte também terá espaço no site para sugerir, para comentar algo sobre a programação da Tabajara. “O ouvinte também deve ser ouvido”, destaca.
A jornalista Débora Frazão é a editora do site. Ela ressalta que a página deixará o internauta bem informado sobre a programação da Tabajara AM 1.110 e Tabajara FM 105.5. “Se a pessoa estiver em um lugar que não tenha sinal de rádio, a Tabajara poderá se ouvida pela internet, basta clicar nos respectivos links”, explica.
O site traz o perfil de vários profissionais da Tabajara. Inicialmente estarão disponíveis os perfis dos locutores Airton José (Bolinha), Jadir Camargo, Márcia Cabral, Ivani Leitão, Celso Martins, Cristovam Tadeu, Josy Aquino, Carlos Vilarim, Gláucia Magalhães e Carla Freire.
Aplicativo – A Rádio Tabajara foi fundada em 25 de janeiro de 1937. No ar há 76 anos, a Tabajara AM é uma das emissoras mais antigas do país e agora está na palma da mão do ouvinte que, com o aplicativo, terá acesso à programação em tempo real da Rádio Tabajara AM e FM.
Para acessar a programação direto do Android, basta acessar a página do Google Play e baixar o App. Em breve, também na versão para IOS.
Jornalismo - O Jornalismo da Rádio Tabajara AM e FM é respeitado em todo o Estado por divulgar todas as ações do Governo, mas também informar os ouvintes sobre outros assuntos de interesse da população. Na FM, atualmente existem dois programas com conteúdo integral jornalístico (Jornal Estadual e Fala Paraíba) e transmitido em cadeia para uma rede de mais de 20 rádios, com projeção estimada de alcance a mais de 3 milhões de habitantes, ou mais de 80% da população estadual.
O coordenador de Jornalismo da Rádio Tabajara, Marcos Thomaz, explica que a linha editorial está direcionada à prestação de serviços ao cidadão paraibano, superando o antigo estigma de utilização político-partidário da rádio, historicamente utilizada como instrumento para atender apenas ao interesse do grupo político que comanda o Estado. Como um veículo de comunicação estatal, a rádio possui ainda mais arraigada a premissa jornalística de compromisso social, investindo, assim, na divulgação maciça de direitos e deveres do cidadão. “Nosso foco é a divulgação de fatos que realmente modificam a vida da população”, afirmou Marcos Thomaz.
Entre os programas jornalísticos da Tabajara FM se destacam o Jornal Estadual, que vai ao ar das 6h às 7h, e o Fala Paraíba, das 12h às 14h.

 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Cenas do projeto Paraíba Cultural


Jornalista Gilson Renato, Maria Eduarda (superintendente da Tabajara) e Josélio Carneiro

Secretário da Cultura Chico César assiste ao show de Adeildo Vieira e filhos

Eu 'operador de áudio'

Livro Tabajara a Rádio da Paraíba vendeu bem no 'Paraíba Cultural'

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Rádio Tabajara, o melhor do forró toca aqui

A Rádio Tabajara, mantendo a tradição, oferece aos ouvintes uma excelente programação musical nesses festejos juninos. O melhor do forró autêntico você sintoniza nas frequências 105.5 FM e 1.110 AM.



Faço parte dessa emissora como repórter desde 2 de janeiro de 1989. Em 2002 o Governo da Paraíba lançou  o livro Tabajara - 65 anos - A Rádio da Paraíba, obra organizada por mim.

Curtam a boa música nordestina, o forró, o baião, o xote na Tabajara, a Rádio mais antiga do Estado.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

“Paraíba Cultural” é encerrado no Fórum Cível com apresentações musicais, teatrais e poesia

 

06/06/2013

  Os radialistas Josy Aquino e Airton José, com o juiz Onaldo Queiroga. A Rádio Tabajara ao vivo no 'Paraíba Cultural'

 

O último dia do projeto “Paraíba Cultural” reservou homenagens a dois grandes nomes do cenário cultural paraibano: Lourdes Ramalho e Sivuca. A programação de encerramento contou com apresentações musicais, teatrais e declamações de poesias e ocorreu no auditório do Fórum Cível da Capital, nesta quinta-feira (6).
O evento foi promovido pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, através da Escola Superior da Magistratura (Esma), em parceria com a Rádio Tabajara do Estado.
A tarde foi iniciada com a realização de um programa de auditório ao vivo, produzido pela Rádio Tabajara, que contou com a presença de alunos do 7º ano da Escola Estadual Isabel Maria das Neves. Dentro do programa “A tarde é nossa”, apresentado pelos radialistas Airton José “Bolinha” e Josy Aquino, o servidor do TJPB, jornalista Fernando Patriota, e Oliveira de Panelas declamaram poesias paraibanas e autorais. O jovem Matheusinho também participou, apresentando ‘causos de matuto’ de Jessier Quirino.
“Meu número retratou um pouco da obra do cantador de viola Otacílio Batista, meu pai, que desenvolveu projetos para divulgar esta arte e as cantorias de viola da região”, explicou Fernando Patriota.
A programação seguiu com a apresentação da Orquestra Armorial Ariano Suassuna, do Colégio Marista Pio X, formada por estudantes de 11 a 15 anos da Escola e regida pelo professor Yuri Ribeiro. Eles interpretaram canções do Quinteto Armorial, Luiz Gonzaga, Bebé de Natércio, Jacó do Bandolim, Glorinha Gadelha e Sivuca.
A peça “Por que a noiva botou o noivo na Justiça?”, de autoria de Lourdes Ramalho, foi encenada pela Cia Oxente e recebeu muitos aplausos, ao narrar, em versos, uma estória cômica entre dois nordestinos.
Um dos organizadores do evento, juiz auxiliar da Presidência do TJ, Onaldo Queiroga, reforçou que o projeto cumpriu o objetivo de colaborar com a promoção de cultura de raiz no Estado da Paraíba. “Nem tudo está perdido. A verdadeira cultura está preservada, falta apenas alguém que abra espaço para que ela seja visualizada pelo público jovem”, afirmou.
Para o diretor da Esma, desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior, “Cultura é conhecimento e a Escola trabalha neste plano. Para tirar um pouco a aridez do campo do Direito, inerente à função dos magistrados e servidores, viemos com essa parte cultural que dá mais relevo ao espírito dos que fazem a Justiça”, ressaltou, satisfeito com o sucesso do “Paraíba Cultural”. Ele acrescentou também que outros projetos como este virão.
A noite ficou por conta das apresentações musicais dos juízes Marcos William (teclado e violão) e Ailton Nunes (sax e violão), além da musicista Glorinha Gadelha, acompanhada por Valtinho do Acordeón. Houve ainda a seresta de Jadir Camargo.
O encerramento oficial do evento foi marcado com a entrega de troféus aos representantes dos homenageados. Na ocasião, os organizadores do projeto entregaram o troféu “Paraíba Cultural” a Bira Marcolino (filho de Zé Marcolino), ao desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior (filho de Lourdes Ramalho) e a Glorinha Gadelha, viúva de Sivuca.
Gecom – Gabriela Parente

terça-feira, 4 de junho de 2013

Compositor paraibano Zé Marcolino é homenageado em evento cultural no Fórum Cível da Capital

O poeta e compositor paraibano Zé Marcolino, autor do clássico “Sala de Reboco” e parceiro de Luiz Gonzaga, foi o homenageado da noite desta terça-feira (4), no evento “Paraíba Cultural”, que está sendo realizado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, por meio da Escola Superior da Magistratura (Esma), em parceria com a Rádio Tabajara.

Para o juiz auxiliar da Presidência do TJPB, Onaldo Rocha de Queiroga, é um momento de descontração importante, onde o Tribunal revela os dons artísticos de servidores e juízes. “O Estado tem a obrigação de promover a educação e a cultura e isso significa que a responsabilidade não é apenas do Poder Executivo. Este evento é uma contribuição do Judiciário para a cultura da Paraíba”, afirmou.
A abertura das apresentações musicais foi feita pelo estudante Mateus Dantas que, ao violino, interpretou as canções “Sala de Reboco” e “Asa Branca”. Em seguida, foi a vez do juiz Edailton Madeiros, titular da comarca de Areia que tocou alguns forrós ao violão.
O servidor do TJPB Josias Braga também subiu ao palco do Fórum Cível com o seu grupo Raízes do Forró. Ao iniciar, Josias falou que era uma “formiguinha deixada por Luiz Gonzaga, para manter alta a bandeira do forró”. “É um momento especial este encontro, onde estamos fazendo uma homenagem justa, além de mostrarmos o nosso trabalho”, disse.
O filho de Zé Marcolino, Bira Marcolino, também foi autor das homenagens e, com Adilson Medeiros, levou a sua arte musical ao fórum Cível. “É um momento para conscientizar a juventude sobre a poesia e música locais e eu fico feliz de ver o interesse dos magistrados e servidores em promover esta cultura”, afirmou.
O projeto vai até a próxima quinta-feira (6), sempre no Fórum Cível da Capital e, além de Zé Marcolino, vai homenagear também Sivuca e Lourdes Ramalho, através de apresentações de vários artistas no palco do auditório.
Gecom – Gabriela Parente

Rádio Tabajara integra projeto Paraíba Cultural em parceria com TJ

Josélio Carneiro, fotos Walter Rafael - Secom-PB

Terça-feira, 04 de junho de 2013 - 12h02
Música clássica, música popular brasileira e exposição sobre a história da Rádio Tabajara marcaram a abertura do projeto Paraíba Cultural, no final da tarde dessa segunda-feira (3), no Fórum Cível de João Pessoa. O evento, que se encerra na quinta-feira (6), homenageia os artistas Sivuca, Zé Marcolino e Lourdes Ramalho. A parceria envolve a Rádio Tabajara, o Tribunal de Justiça da Paraíba e a Escola Superior da Magistratura (Esma).
Nesta terça-feira (4), a programação começa às 14h com um programa de auditório da Rádio Tabajara, no auditório do Fórum, e apresentado pelos radialista Airton José e Josy Aquino.
Na abertura do Paraíba Cultural, a diretora superintendente da Rádio Tabajara, radialista Maria Eduarda Santos, convidou a todos a fazer uma viagem no tempo ao visitar a exposição com fotografias antigas de personagens da emissora e discos de vinil em rotação 78, incluindo uma gravação do ano de 1904. O público também poderá conhecer equipamentos antigos da Tabajara como gravadores de fita rolo, gravações antigas de vinhetas comerciais, além de disco de vinil de Sivuca ainda em rotação 78.
Nosso objetivo é tentar levar para cada um dos visitantes um pouco do rádio. Visitem também a Rádio Tabajara, que é a casa de vocês. A Tabajara é patrimônio do povo paraibano e o nosso desejo é que vocês conheçam um pouco dessa história”, afirmou Maria Eduarda Santos.
A presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti, lembrou uma frase de Charlie Chaplin: ‘A vida é feita de cultura e arte”. Na opinião da magistrada, a iniciativa do juiz Onaldo Queiroga Filho e da juíza Maria de Fátima Pessoa em promover o evento foi muito feliz, porque o projeto proporcionará momentos de descontração aos servidores do TJ e aos magistrados. “É preciso que nós tenhamos também outra visão no nosso trabalho e a visão cultural está ligada à sensibilidade e a sensibilidade faz parte da própria vida”, declarou.
Para realizar o Paraíba Cultural, o Tribunal de Justiça a Rádio Tabajara como parceira. “Durante quatro finais de dia, nós vamos curtir essa história da Rádio Tabajara, tão encantadora e tão cativante, e vamos também ampliar nossos conhecimentos sobre essa emissora”, destacou a presidente do TJ-PB, Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti.
O secretário de Estado da Cultura, Chico César, destacou que é muito bom quando os Poderes podem se encontrar em torno da cultura. “A cultura é importante para todas as áreas, e se todos se juntam em prol da cultura, podemos fazer muitas coisas boas para a sociedade e as pessoas sentem que a cultura do Estado é um instrumento importante para a afirmação da cidadania na Paraíba, que é um estado em construção”.
Programação:
04/06 – Terça-feira
14h – Programa de auditório – Rádio Tabajara
17h – Apresentação musical
Mateus Dantas (violino)
Edailton Medeiros (violão)
Josias Braga e o Grupo Raízes do Forró
Adilson Medeiros, com participação especial de Bira Marcolino
05/06 – Quarta-feira
14 h – Programa de auditório – Rádio Tabajara
17h – Apresentação musical
Orquestra Armorial Marista “Ariano Suassuna”
Fernando Patriota (recital)
Matheusinho interpretando Jessier Quirino
Cia Oxente, com a peça “Por que a noiva botou o noivo na Justiça”.
06/06 – Quinta-feira
17h – Apresentação musical
Oliveira de Panelas
Marcos Willian (teclado e violão)
Ailton Nunes (sax e violão)
Glorinha Gadelha e Valtinho do Acordeon
Jadir Camargo (seresta)

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Rádio Tabajara: Exposição de fotografias e antigos equipamentos é um dos destaques do projeto “Paraíba Cultural” que será aberto hoje no Fórum Cível da Capital


Josélio Carneiro
Fotos: arquivo pessoal
A Rádio Tabajara, em parceria com o Tribunal de Justiça da Paraíba e a Escola Superior de Magistratura, realiza esta semana o projeto “Paraíba Cultural”. O evento será aberto às 17h desta segunda-feira (3) e acontece até a quinta-feira (6), no Fórum Cível de João Pessoa, na avenida João Machado. A programação inclui exposição de fotografias e antigos equipamentos que contam um pouco da história da emissora fundada em 1937, a pioneira da Paraíba. Acontecerá também programa de auditório.
No total, 18 artistas vão se apresentar no “Paraíba Cultural”, dentre os talentos estão o poeta repentista Oliveira de Panelas e a compositora e cantora Glorinha Gadelha.
 Airton José (Bolinha), um dos grandes nomes do rádio paraibano
Os programas de auditório serão conduzidos pelos radialistas Airton José e Josy Aquino, na terça e na quarta-feira. No dia 6 o radialista e cantor Jadir Camargo, da Rádio Tabajara, encerra o “Paraíba Cultural”, com uma seresta, no início da noite.
A Rádio Tabajara AM foi inaugurada aos 25 de janeiro de 1937, pelo governador Argemiro de Figueiredo, portanto, há 76 anos. É uma das emissoras mais antigas do País.
Radialista Maria Eduarda Santos, superintendente da Rádio Tabajara
“Por sermos a primeira emissora do Estado e uma das mas antigas do país, nos sentimos responsáveis por mostrar um pouco da história do rádio, especialmente nesse evento, expondo equipamentos antigos, documentários, fotos, tentando levar o visitante ao universo lúdico do rádio. Quem é apaixonado por rádio sabe a magia que esse veículo desperta”, declara a superintendente da Tabajara, Maria Eduarda Santos, na entrevista d’A União deste domingo.
Ivani Leitão e Glaucia Magalhães, jornalistas apresentadoras do Jornal Estadual
Um estúdio será montado no evento. Os programas de auditório acontecerão a partir das 14h, na terça e na quarta-feira.
Confira a programação:
Genival Veloso e Zé Pequeno vencedores do 1° Festival de Música da Paraíba nos anos 50
03/06 – A partir das 17h
Hino Nacional interpretado por Maria Cândida B. Lima
Sibelius Donato (piano)
Josenildo Ribeiro (sax)
Gusthavo Ribeiro (violão de 7 cordas)
Gonçalo Júnior, com a palestra motivacional “A Felecidade”
Livro lançado em 2002
Exposição da Rádio Tabajara
04/06 – A partir das 14h - Programa de auditório da Rádio Tabajara
17h – Mateus Dantas (violino)
Edailton Medeiros (violão)
Josias Braga e o Grupo Raízes do Forró
Adilson Medeiros, com participação especial de Bira Marcolino
05/06 – A partir das 14h - Programa de auditório da Rádio Tabajara
17h – Orquestra Armorial Marista “Ariano Suassuna”
Fernando Patriota (recital)
Matheusinho interpretando Jessier Quirino
Cia Oxente, com a peça “Por que a noiva botou o noivo na Justiça”.


06/06 – A partir das 17h
Oliveira de Panelas
Marcos Willian (teclado e violão)
Ailton Nunes (sax e violão)
Glorinha Gadelha e Valtinho do Acordeon
Jadir Camargo (seresta)

domingo, 2 de junho de 2013

Rádio Tabajara, esta semana tem programa de auditório, ao vivo



Bons Tempos de Volta – Rádio Tabajara reviverá os programas de auditório durante o “Paraíba Cultural”, promovido pela Escola Superior de Magistratura e a emissora.

O evento acontecerá de 3 a 6 desse mês no Fórum Cível de João Pessoa, av. João Machado, capital. A abertura será nesta segunda-feira às 17.

Serão produzidos dois programas de auditório comandados por Airton José (Bolinha), e Josy Aquino.

O jornal A União deste domingo (2) traz ampla matéria sobre o assunto, em entrevista da superintendente da Tabajara, Maria Eduarda Santos, concedida a repórter Vanessa Queiroga.

No total, 18 artistas vão se apresentar no “Paraíba Cultural”, dentre os talentos: Oliveira de Panelas e Glorinha Gadelha.

O público poderá conferir exposição fotográfica que conta um pouco os 76 anos da Rádio Tabajara. O editor deste blog participou da seleção das fotografias, muitas delas publicadas no livro ‘Rádio Tabajara – 65 anos – A Rádio da Paraíba’, editora A União, 2002.

“Por sermos a primeira emissora do Estado e uma das mas antigas do país, nos sentimos responsáveis por mostrar um pouco da história do rádio, especialmente nesse evento, expondo equipamentos antigos, documentários, fotos, tentando levar o visitante ao universo lúdico do rádio. Quem é apaixonado por rádio sabe a magia que esse veículo desperta”, declara Duda Santos, na entrevista d’A União deste domingo.

Um estúdio será montado no evento. Os programas de auditório acontecerão a partir das 14h, na terça e na quarta-feira.


Programação:
03/06 – A partir das 17h
Hino Nacional interpretado por Maria Cândida B. Lima
Sibelius Donato (piano)
Josenildo Ribeiro (sax)
Gusthavo Ribeiro (violão de 7 cordas)
Gonçalo Júnior, com a palestra motivacional “A Felecidade”
Exposição da Rádio Tabajara

04/06 – A partir das 14h
Programa de auditório da Rádio Tabajara
17h – Mateus Dantas (violino)
Edailton Medeiros (violão)
Josias Braga e o Grupo Raízes do Forró
Adilson Medeiros, com participação especial de Bira Marcolino

05/06 – A partir das 14h
Programa de auditório da Rádio Tabajara
17h – Orquestra Armorial Marista “Ariano Suassuna”
Fernando Patriota (recital)
Matheusinho interpretando Jessier Quirino
Cia Oxente, com a peça “Por que a noiva botou o noivo na Justiça”.

06/06 – A partir das 17h
Oliveira de Panelas
Marcos Willian (teclado e violão)
Ailton Nunes (sax e violão)
Glorinha Gadelha e Valtinho do Acordeon
Jadir Camargo (seresta)


Josélio Carneiro

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Saiba quem dirigiu a Rádio Tabajara desde 1937


No ano 2000, foi inaugurada a Galeria dos Ex-presidentes da Rádio Tabajara. A Galeria 'Humberto Lucena' foi um projeto idealizado pela então diretor-presidente da emissora, jornalista Genésio Alves de Souza Neto.

O governador da Paraíba era José Maranhão e o secretário de Comunicação o jornalista Luiz Augusto Crispim. A pesquisa das fotos da galeria ficou a cargo de Cleris Renata Gomes Gólzio. Clique na imagem para ler os nomes.

Em 2000 a Tabajara AM completava 64 anos de fundação, divulgando música, cultura e informação. A antiga PRI-4 tem, ao longo de sete décadas, contribuído com a formação cultural dos paraibanos. Eu tive a oportunidade de testemunhar a inauguração da Galeria Humberto Lucena, assim como a inauguração da Tabajara FM, em 7 de agosto de 1999.

Neste blog, com a colaboração dos amigos da Tabajara, incluindo milhares de ouvintes, nós vamos conta no dia-a-dia a história da emissora mais antiga e mais querida dos paraibanos.

A Rádio Tabajara é um patrimônio cultural e histórico do povo paraibano. Necessita sempre de incentivos do Governo do Estado e o apoio dos agentes culturais de nosso sublime torrão.

No ano de sua fundação, em 1937, o primeiro diretor foi José Baptista de Melo. O atual diretor-superintendente e Manoel Raposo, que já havia dirigido a rádio na década de 1983 a 1987, no governo Wilson Braga. Alguns dirigiram a emissora por mais de uma vez. O governador wilson Braga foi quem construiu e inaugurou a atual sede da Tabajara,localizada no Corredor Pedro II,bairro da Torre, João Pessoa, próxima à sede do IBAMA e à Universidade Federal da Paraíba.

A Galeria incluiu fotos de diretores até o ano 2000. Na sequência dos anos dirigiram a Tabajara Deodato Borges, Levy Soares e Adelton Alves. No governo Maranhão - 2009 - 2010 assumiram a rádio Ruy Leitão e Manoel Raposo.  
 
No atual governo Ricardo Coutinho assumiu a emissora a radialista Maria Eduarda Santos (Duda Santos), atual gestora. Primeira mulher a dirigir a Tabajara nos seus 76 anos de fundação.

Em outras postagens vamos falar um pouco sobre os demais diretores da Tabara AM que em 1999 ganhou a irmã caçula a Tabajara FM.

Por Josélio Carneiro, com fotos de seu arquivo

terça-feira, 28 de maio de 2013

Rádio Tabajara participa do 'Paraíba Cultural' de 3 a 6 de junho

“Paraíba Cultural” começa na próxima segunda-feira (3), com 18 atrações em quatro dias de evento

Com o foco de valorizar expressões artísticas e descobrir novos talentos dentro do Poder Judiciário estadual, a Escola Superior da Magistratura (Esma) do Tribunal de Justiça da Paraíba, em parceria com a Rádio Tabajara, promove o “Paraíba Cultural”. O evento começa na próxima segunda-feira (3), no auditório do Fórum Cível de João Pessoa, a partir das 17h, e vai até quinta-feira (6). Três grandes nomes nordestinos serão homenageados durante a semana: Zé Marcolino, Lourdes Ramalho e Sivuca.
 Além do programa de auditório da Rádio Tabajara, 18 artistas passarão pelo palco, durante os quatro dias do evento. Nomes como Glorinha Gadelha, Oliveira de Panelas, Cia Oxente, Jadir Camargo, Adilson Medeiros e Valtinho do Acordeon vão dividir o palco com artistas que trabalham no TJPB. (confira a programação).
 Para o juiz Onaldo Rocha de Queiroga, que faz parte da comissão organizadora, o “Paraíba Cultural” homenageará a Rádio Tabajara pela contribuição histórica à cultura estadual e nordestina. “Zé Marcolino foi um músico destacado no cancioneiro nacional. A dramaturga Lourdes Ramalho é uma valorosa produtora literária do nosso teatro. E Sivuca um grande mestre, que divulgou a música nordestina pelo mundo”, comentou Onaldo Rocha de Queiroga, sobre os homenageados.

Programação:
03/06 – A partir das 17h
Hino Nacional interpretado por Maria Cândida B. Lima
Sibelius Donato (piano)
Josenildo Ribeiro (sax)
Gusthavo Ribeiro (violão de 7 cordas)
Gonçalo Júnior, com a palestra motivacional “A Felecidade”
Exposição da Rádio Tabajara

04/06 – A partir das 14h
Programa de auditório da Rádio Tabajara
17h – Mateus Dantas (violino)
Edailton Medeiros (violão)
Josias Braga e o Grupo Raízes do Forró
Adilson Medeiros, com participação especial de Bira Marcolino

05/06 – A partir das 14h
Programa de auditório da Rádio Tabajara
17h – Orquestra Armorial Marista “Ariano Suassuna”
Fernando Patriota (recital)
Matheusinho interpretando Jessier Quirino
Cia Oxente, com a peça “Por que a noiva botou o noivo na Justiça”.

06/06 – A partir das 17h
Oliveira de Panelas
Marcos Willian (teclado e violão)
Ailton Nunes (sax e violão)
Glorinha Gadelha e Valtinho do Acordeon
Jadir Camargo (seresta)

Gecom – Fernando Patriota

quarta-feira, 24 de abril de 2013

A radiofonia paraibana de Argemiro a Ruy Carneiro





Por: Abelardo Jurema, jornalista, político e escritor paraibano. Ex-deputado federal, senador e ministro de Estado. Membro da Academia Paraibana de Letras e autor de Sexta-Feira, 13 (Rio de Janeiro, 19640. Abelardo Jurema dirigiu a Tabajara de 1940 a 1945.

Era o governo de Argemiro, seu secretário, todo poderoso, Raul de Góes. Foi inaugurada a Rádio Tabajara, que era subordinada ao Departamento de Estatística e Publicidade, cujo diretor geral oficial era o Dr. Raul de Góes, substituído interinamente pelo professor José Baptista de Mello.

O meu departamento era o de publicidade. E o velho engenheiro Henrique Lucas, era o diretor técnico da Rádio Tabajara. O seu locutor-chefe, Orlando Vasconcelos, voz de veludo e que não dava um erro nas programações em que lia os meus comentários diários sobre a 2ª Guerra nos idos de 1939. Seu diretor comercial era Ubaldo Chianca, cuja mulher Corina Chianca era a secretária da Rádio Tabajara.
Na época os jovens Humberto Lucena e Fernando Milanez, eram os locutores oficiais, em todas as solenidades.
A Rádio Tabajara marcou época na vida paraibana e trouxe do sul vozes como a de Ciro Monteiro, a de Odete Amaral, a de Bidu Saião, Orlando Silva e muitos outros astros da radiofonia brasileira.
No seu “cast” a Rádio Tabajara tinha Ivone Peixoto, Nelie de Almeida, Jota Monteiro, Paschoal Carrilho, Cláudio de Luna Freire, juntando-se a maravilhosa orquestra Tabajara, que fundada por Olegário de Luna Freire, teve de substituí-lo com a sua morte, o grande maestro Severino Araújo. Este que ainda hoje Aqui no Rio de Janeiro encanta grandes platéias com um repertório variadíssimo e que se rivaliza com as composições de Beny Goodman, Ray Conniff, Glen Muller, projetando a Paraíba musical.
No governo Ruy Carneiro, quando assumi a direção do Departamento de Educação, que se fundiu com a Rádio Tabajara, transformando-se em departamento de Educação e Radiodifusão, procedi a uma reforma ampla de todo o prédio, das suas instalações técnicas ao seu auditório e a ampliação de sua potência.
Na inauguração das novas instalações, contei com a presença de toda a Rádio Clube de Pernambuco – a voz radiofônica mais antiga do Nordeste brasileiro – chefiadaa embaixada pelo grande locutor Abílio de Castro que deu impulso à Radiodifusão Paraibana.
Um dos aspectos mais interessantes, desde as instalações da Rádio Tabajara, no governo Argemiro de Figueiredo, no governo de Ruy Carneiro foi a obrigatoriedade de todos os prefeitos instalarem nas suas praças principais serviços de auto-falantes para a transmissão diária, a partir das 19 horas, de noticiário oficial do estado em em seguida da “Hora do Brasil”.
Toda a Paraíba sabia do que acontecia no país e as praças dos municípios se enchiam com um grande público ávido de notícias, que acompanhava as modificações estruturais da Naão e até mesmo a sua agitação política.
É por isto que o coronel Boaventura, aqui presente, dizia-me: tem razão a Paraíba de apresentar alto grau de politização, porque governadores como Ruy Carneiro e Argemiro de Figueiredo, deram meios para ela viver politicamente em dia com o que se passava no país.
Daí para surgir um José Américo foi um pulo.

Texto reproduzido no livro Tabajara – 65 anos – a Rádio da Paraíba, 2002, João Pessoa, A União, organizado pelo editor deste blog e do www.radiotabajarapb.blogspot.com

quinta-feira, 18 de abril de 2013

E Por falar em Saudade, com Sergio de Andrade, ano 1

NO PRÓXIMO DIA 31 DE MAIO , EM PLENA SEXTA FEIRA, 1º ANIVERSÁRIO DO PROGRAMA E POR FALAR EM SAUDADE COM O COMANDO DE SÉRGIO DE ANDRADE. 

SERÁ NO RESTAURANTE PANORÂMICO DO ESPORTE CLUBE CABO BRANCO, NO BAIRRO DE MIRAMAR. TEREMOS COMO ATRAÇÕES PRINCIPAIS OS SERESTEIROS JADIR CAMARGO E  ALMIR SANTANA . UMA NOITE INESQUECÍVEL. INGRESSOS ANTECIPADOS AO PREÇO DE R$ 20,00 COM MESA GRÁTIS. MAIS INFORMAÇÕES (83) 88330152 ou 8870 0183

domingo, 14 de abril de 2013

A última entrevista do ex-governador Dorgival Terceiro Neto




Dorgival Terceiro Neto: vocação para o acaso e competência no imprevisível

Por: Alexandre Nunes

A UNIÃO

De personalidade imune às paixões político-partidárias, o taperoaense Dorgival Terceiro Neto, teve a incumbência de um dia assumir os destinos da Paraíba como governador. Durante entrevista para A União, ele admitiu que considera a política uma atividade cara e difícil de ser exercida. Dorgival chega aos oitenta anos de idade, sem abrir mão do exercício da advocacia e das atividades culturais, como membro da Academia Paraibana de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. Sua passagem como redator de A União, na década de 50, é uma lembrança que faz questão de preservar, como uma das melhores épocas de sua vida. Dorgival Terceiro Neto começou seus estudos aos 12 anos, no Ginásio Diocesano, em Patos. Depois cursou o “Clássico”, no Liceu Paraibano, em João Pessoa. Concluiu o curso de Direito em 1957, na Faculdade de Direito da Paraíba. Foi prefeito de João Pessoa, de 1971 a 1974, e governador da Paraíba, de 1978 a 1979.

Como foi sua infância em Taperoá, no Cariri paraibano e como iniciou seus estudos?
Nasci em Taperoá em 12 de setembro de 1932, ano de uma seca terrível. Por lá fiquei uma boa parte da infância e só aos 12 anos é que sai para estudar em Patos. Éramos nove irmãos e meu pai, na condição de um pequeno produtor rural, não tinha condições para educar todos os filhos. Ele só tinha condição para bancar a instrução de apenas um filho e eu fui o escolhido para estudar em Patos. Por lá fiquei e estudei no ginásio Diocesano, que era dirigido pelo Monsenhor Vieira. Fiquei lá interno durante cinco anos. Mas sempre, nas férias, estava em Taperoá. Na verdade, fui criado no serviço rural. Eu e meus irmãos fazíamos qualquer tipo de trabalho necessário para a propriedade. Só em 1950 foi que vim para João Pessoa, porque só tinha curso colegial, hoje segundo grau, em Campina Grande ou João Pessoa. Em João Pessoa foi mais fácil para mim, porque tinha um primo de nome Lucas Vilar Suassuna que era diretor do Departamento de Educação, substituto eventual do secretário de Educação. Foi Lucas quem conseguiu minha vaga no Lyceu para o curso Clássico e também a minha vaga na Casa do Estudante da Paraíba. Fiquei em João Pessoa até hoje, minha segunda pátria. No entanto, não esqueço Taperoá nunca. Não a cidade em si, porém o meio rural em que me criei.
O ambiente da Fazenda Santa Maria influenciou a construção do seu universo cultural?
A minha casa lá na fazenda Santa Maria, onde nasci, era frequentada por gente ligada ao meio cultural, especificamente por representantes da literatura popular, como os violeiros e repentistas. Meu primo Ariano Suassuna frequentava a fazenda Carnaúba que fica do outro lado do rio, em frente à nossa fazenda. Então, quem ia lá visitar Ariano vinha em seguida frequentar a Fazenda Santa Maria. Ariano sempre me procurava. Lá em casa sempre apareciam violeiros como Louro do Pageú e o velho Pinto de Monteiro. Cansei de almoçar com ele lá em casa. Luiz Gonzaga nos visitava sempre, tocava sanfona, gostava de conversar com os meus pais e, por diversas vezes, pernoitou em nossa casa, na Santa Maria. Cresci convivendo com esses artistas que frequentavam as fazendas Santa Maria e a Carnaúba de Ariano.
Como foi sua vida na Casa do Estudante e qual seu círculo de amizades naquele estabelecimento, que segundo dizem, tinha inúmeras personalidades que depois se destacaram no cenário político e cultural da Paraíba?
Eu permaneci como interno na Casa do Estudante durante o período em que fiz todo o curso do Lyceu Paraibano e a metade do curso superior na Faculdade de Direito. A Casa do Estudante era um ambiente de muita leitura. No meu tempo, a juventude que morava na Casa do Estudante lia muito, a começar por José Belarmino da Nóbrega, um grande amigo que dividia o quarto comigo. Um homem muito versátil, muito culto e que lia demais. Na Casa do Estudante tinha uma boa biblioteca para quem quisesse ler. Lá também morava Gonzaga Rodrigues que veio do interior para a capital e, não tendo onde ficar, se alojou no quarto dividido por mim e José Belarmino. Como não tinha vaga para mais ninguém, Gonzaga botou uns ganchos, armou uma rede e morou muito tempo com a gente. Vivíamos comentando livros recém lançados e participando de atividades literárias que eram promovidas em João Pessoa. Sempre houve da parte do pessoal da Casa do Estudante uma maior versatilidade cultural. De lá saíram muitas pessoas ilustres, como Francisco Leite Chaves, que foi senador pelo Paraná. Leite Chaves era muito inteligente e nós o chamávamos de François porque, mesmo rapazinho, já falava francês. Wilson Braga também morou, na minha época, na Casa do Estudante, e já fazia política desde aquele tempo. Ele foi presidente da casa e eu o tesoureiro, numa época que era muito disputada a presidência naquele estabelecimento. Todos os residentes da Casa do Estudante eram empenhados em estudar.
Como se deu o seu ingresso no jornalismo e, neste universo, que amizades ainda preserva na imprensa paraibana?
Ingressei em A União na década de 50, já como redator. No jornal A União o pessoal ingressava como auxiliar de redação, como revisor, mas eu já entrei como redator. O diretor era Juarez Batista, chamado pela escritora Ângela de Castro de “O Helênico’, e era isso mesmo. Quem me levou para A União foi José Barbosa de Sousa Lima, colega de Casa do Estudante e que, naquele tempo, era o redator chefe do jornal. Foi ele quem me apresentou a Juarez e disse: esse rapaz até que escreve mais ou menos. Então, Juarez disse: aproveite ele na redação que ora está desfalcada. Na época, três redatores tinham deixado o jornal. O primeiro, que não lembro o nome, foi convidado para assumir a chefia de Gabinete do governador José Américo; o outro, Ronald de Queiroz, foi para os EUA, e o último, Otávio de Sá Leitão, saiu em busca de exercer uma formação qualquer. Como redator, passei cerca de oito anos e, durante esse período, A União foi minha única universidade e nunca deixei de reconhecer isso. O que aprendi em A União valeu mais do que tudo que aprendi na universidade, porque o jornal me colocou em contato com universo. Na redação do jornal, tínhamos que saber de tudo e isso de uma maneira bem difícil. Hoje em dia, as comunicações são mais fáceis. Naquela época era muito difícil. Nós recebíamos o noticiário através de agências, por meio de um serviço de rádio. Havia dois senhores que faziam a captação das noticias e nos entregava para serem analisadas, traduzidas e publicadas. A atividade como um todo era um aprendizado. Guardo desta  época a amizade estreita com José Barbosa de Souza Lima, um dos maiores jornalistas de A União no meu tempo. Euripedes Gadelha que já faleceu era secretário da redação. Ele era uma espécie de cozinheiro  do jornal, pois fazia os traçados com as matérias para o pessoal não se perder na paginação. Tudo naquela época era feito de uma forma muito primária, passando pelo linotipo e a velha máquina de escrever. Não havia nada de computação, nem dessa modernidade atual. Welligton Aguiar, Malaquias Batista e Arael Menezes Costa, além de Linduarte Noronha, com o seu famoso cachimbo e que escrevia sobre cinema, foram outros colegas de redação da minha época de A União. Depois que veio Barreto Neto e aí eu não estava mais lá. Muitos dos velhos companheiros não existem mais. Naquele tempo Juarez da Batista era um diretor muito exigente. O jornal tinha que ser muito bem feito. Um redator não podia cometer um erro de ortografia. Já o revisor era multado quando não corrigia os erros. Juarez era uma espécie de mentor de todo mundo. A União recebia sempre visita de pessoas muito importantes. Lembro de uma entrevista que fiz com Celso Furtado, que também foi redator de A União, e de outra entrevista que fiz com José Lins do Rêgo, que era amicíssimo de Juarez e ia sempre lá no jornal. Outro que visitou A União, na minha época, foi o ministro da Saúde Mario Pinote. Fui escalado para entrevistar esse ministro e toda conversa que mantive com esse homem importante foi uma fonte de captação de conhecimento. Então A União foi para mim uma verdadeira universidade.
O que motivou a escolha do Direito como sua atividade profissional definitiva?
Na Verdade, na condição de filho de agricultores, minha vocação era para ser engenheiro agrônomo, mas aconteceu que um amigo meu, Onaldo Almeida Soares, me conseguiu um emprego assim que terminei o curso clássico no Lyceu e nesse caso pensei: se for para Areia cursar Agronomia, vou perder o emprego. Não fui agrônomo por conta desta circunstância. A escolha do direito foi meio aleatória, mas motivada por uma razão: o medo da matemática. O vestibular naquela época para Medicina, Engenharia, era muito rigoroso e exigia muito conhecimento de matemática e eu sempre fui avesso à matemática. Eu tinha muito medo de prestar vestibular e passar por uma vergonha. Então fiz o vestibular de Direito e me dei bem, me classificando em quinto lugar. Fiz Direito não na intenção de ser advogado. Pensava em ser magistrado. Aconteceu que quando terminei o curso, o desembargador Mário Moacir Porto, um grande amigo e uma das maiores culturas da Paraíba, quando soube que eu estava inscrito num concurso para juiz, disse que eu não ia ser juiz, mas trabalhar com ele e me nomeou subsecretário do Tribunal de Justiça da Paraíba. Mas uma vez tive a minha vocação cortada. O secretário do tribunal era Celso de Paiva Leite, que foi fazer um curso fora. Daí Mário me nomeou secretário do TJ da Paraíba. Quando ele saiu do tribunal e foi para Universidade Federal, me levou e me nomeou secretário geral da instituição. Acabei sendo advogado e até hoje milito na área, com mais de 50 anos de profissão. Todos os meus filhos, um filho e duas filhas, formaram-se em Direito, e já estou com três netos formados também em Direito. Eles não quiseram outra profissão e seguiram o meu rumo. Então, hoje estou com o escritório cheio de netos advogados e trabalhando comigo.
Como se deu a sua entrada na política?
Eu nunca fui político, nunca tive gosto pela atividade política, que acho difícil, principalmente pela falta de lealdade. Pode até ser um defeito, eu sou meio ríspido e rude no relacionamento político. Eu nunca tive vocação para isso. Política é uma atividade cara e difícil de ser exercida. Na verdade, não existe sinceridade na política e por isso nunca me encantei por política. Fui nomeado prefeito de João Pessoa por Ernani Sátyro.  A prefeitura estava um bagaço e tive que exercer um trabalho árduo para ajeitar a prefeitura, colocá-la nos eixos e implementar um  plano diretor da cidade. Na ocasião, executei uma porção de obras importantes, como a maior galeria já construída na capital, saindo do bairro dos Estados e terminando em Mandacaru. Em alguns pontos a escavação chegou a 13 metros de profundidade. Era uma obra enterrada que não tinha nem como inaugurar. Só me preocupava com coisas que traziam benefícios sociais. Quando Ernani Sátyro deixou o governo, eu ainda estava na prefeitura e vinha Ivan Bichara para o Governo do Estado. Ivan me chamou e disse que queria que eu fosse o vice-governador. Ponderei que não tinha em meu currículo um desempenho na atividade política. Ele disse que estava fora da Paraíba há muito tempo e que precisava de alguém que conhecesse os problemas do estado. Disse a ele que o auxiliaria no que pudesse e terminei aceitando o convite. Fiquei como vice-governador até quando ele se retirou para se candidatar ao Senado. Tive que assumir o Governo do Estado, onde fiquei durante sete meses. Fui prefeito e governador quase sem querer, sem pedir e sem saber. Foi assim que exerci cargos políticos e graças a Deus me sai bem. No entanto, nunca tive interesse em ser candidato a nada.  Quando estava para deixar o governo, houve um movimento das classes empresariais  para eu ser deputado federal.  Houve até um jantar no Cabo Branco, quando agradeci a todos e disse que não queria ser deputado, porque não tinha vocação para isso. Eles ficaram decepcionados, mas teve que ser assim, porque eu não queria ser político mesmo.
O que representou para um taperoaense chegar a governar os destinos da Capital e do Estado da Paraíba?
Eu nunca imaginei que nascido em taperoá , num pé de serra, eu viria a ser prefeito da Capital e governador do Estado. Quer dizer, é o destino que traça o caminho e a gente vai seguindo, conduzido pela mão como uma criança. Eu cheguei a esses cargos todos, como já falei, sem querer, sem pedir e sem saber. No entanto, para mim foi uma grata surpresa. Mesmo assim, não gostaria de voltar a exercê-los.  É tudo tão difícil, é uma vida tão mal vivida, noites mal dormidas e de muitas preocupações, que você sacrifica a vida na condução desses cargos. Para quem quer exercê-los de qualquer jeito, não tem problema. Mas, no meu caso não, pois sou carregado de responsabilidade. Toda vida fui assim. Muitas vezes saia da prefeitura de meia-noite. Esse trabalho me consumia, então não gostaria mais de exercê-lo, de jeito nenhum.
Fale sobre sua incursão acadêmica na cátedra do Direito e na Academia Paraibana de Letras.
O professor de Direito Civil da Universidade era Mário Moacir Porto. Para onde ele ia me levava. Quando ele foi federalizar a universidade, fui encarregado de um trabalho imenso, juntamente com um pouco mais de meia dúzia de funcionários. O objetivo era tornar a universidade um órgão federal de ensino. Na época, as faculdades eram particulares. O trabalho de tombar todo o patrimônio da universidade me consumiu mais de dois meses. Um trabalho imenso que, quando terminou, somou 72 kg de papel. O reitor Moacir Porto viajou para Brasília levando 72 kg de papel, que era o trabalho de vários meses. Mário me nomeou assistente dele. Comecei no ensino acadêmico pelas mãos dele. Fui assistente e depois assumi a titularidade da cadeira, até chegar à aposentadoria. Entrei na Academia Paraibana de Letras através de uma eleição em que fui candidato único. Eu tinha editado um livro na universidade, quando me elegeram para a APL.
Quais os livros que lançou?
Já publiquei os livros "Gente de ontem, história de sempre", "Paraíba de ontem, evocações de hoje", "Taperoá - crônica para a sua história", e ainda o livro "Noções preliminares de Direito Agrário”. Também me tornei membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano por conta dos livros que publiquei e também porque eu escrevia para o jornal trabalhos sobre a história. Apesar disso, eu não sou historiador, sou historiógrafo, o que é outra coisa.
Comente sobre a conjuntura política atual e que mudou de sua época em relação aos tempos atuais.
Eu assisto as campanhas políticas tem mais de 50 anos, e não mudou nada. É sempre a mesma coisa. A gente vê essas promessas de campanha. É um prometo isso, prometo aquilo e, no final das contas, fica só na promessa. O que mais me preocupa na Brasil é a falta de honestidade. Até parece que existe um germe que toma conta dos homens públicos. Toda semana tem um escândalo, tipo “mensalão”. Sempre roubam e não é pouco não. Tem escândalo todo dia. O Brasil, na verdade, é um país rico e com uma potencialidade que faz até inveja aos outros países, mas, da maneira como está, com essas administrações desastrosas, vai terminar, na verdade, na miséria. O progresso do país seria bem maior se procedessem com honestidade. O dinheiro sobrava e daria para tudo. Mas, atualmente,  roubam muito, não sobra para nada, ou sobra para muito pouco.  Terminam fazendo as coisas pela metade, ou fazendo apenas uma terça parte daquilo que prometeram fazer.
Como foi a sua amizade co o ex-presidente Juscelino Kubichek?
O Brasil já teve bons administradores como, por exemplo, Juscelino Kubichek, um grande amigo meu, que sempre me visitava, quando vinha à Paraíba. E quando eu ia ao Rio de Janeiro fazia questão que eu fosse lá visita-lo. Eu e Juscelino nascemos no dia 12 de setembro, ele tinha um escritório no Rio de Janeiro só para receber os amigos. Foi lá onde conheci Joubert de Carvalho, o homem que compôs a musica Maringá. Todo dia Joubert de Carvalho ia lá conversar com ele. Juscelino era seresteiro e Joubert de Carvalho um grande pianista, com muitas músicas bonitas. Conheci ainda o Pianista Bené Nunes que todo dia também frequentava o escritório de Juscelino. O ex-presidente da República ficava chateado quando sabia que eu tinha andado no Rio de Janeiro e não tinha ido visitá-lo. Eu gostava muito de Juscelino e lamentei sua morte. Não sei de onde ele tirava essa ideia, mas sempre me dizia que ia ter uma morte violenta.