06/06/2013
Os radialistas Josy Aquino e Airton José, com o juiz Onaldo Queiroga. A Rádio Tabajara ao vivo no 'Paraíba Cultural'
O último dia do projeto “Paraíba Cultural” reservou homenagens a dois grandes nomes do cenário cultural paraibano: Lourdes Ramalho e Sivuca. A programação de encerramento contou com apresentações musicais, teatrais e declamações de poesias e ocorreu no auditório do Fórum Cível da Capital, nesta quinta-feira (6).
O evento foi promovido pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, através da Escola Superior da Magistratura (Esma), em parceria com a Rádio Tabajara do Estado.
A tarde foi iniciada com a realização de um programa de auditório ao vivo, produzido pela Rádio Tabajara, que contou com a presença de alunos do 7º ano da Escola Estadual Isabel Maria das Neves. Dentro do programa “A tarde é nossa”, apresentado pelos radialistas Airton José “Bolinha” e Josy Aquino, o servidor do TJPB, jornalista Fernando Patriota, e Oliveira de Panelas declamaram poesias paraibanas e autorais. O jovem Matheusinho também participou, apresentando ‘causos de matuto’ de Jessier Quirino.
“Meu número retratou um pouco da obra do cantador de viola Otacílio Batista, meu pai, que desenvolveu projetos para divulgar esta arte e as cantorias de viola da região”, explicou Fernando Patriota.
A programação seguiu com a apresentação da Orquestra Armorial Ariano Suassuna, do Colégio Marista Pio X, formada por estudantes de 11 a 15 anos da Escola e regida pelo professor Yuri Ribeiro. Eles interpretaram canções do Quinteto Armorial, Luiz Gonzaga, Bebé de Natércio, Jacó do Bandolim, Glorinha Gadelha e Sivuca.
A peça “Por que a noiva botou o noivo na Justiça?”, de autoria de Lourdes Ramalho, foi encenada pela Cia Oxente e recebeu muitos aplausos, ao narrar, em versos, uma estória cômica entre dois nordestinos.
Um dos organizadores do evento, juiz auxiliar da Presidência do TJ, Onaldo Queiroga, reforçou que o projeto cumpriu o objetivo de colaborar com a promoção de cultura de raiz no Estado da Paraíba. “Nem tudo está perdido. A verdadeira cultura está preservada, falta apenas alguém que abra espaço para que ela seja visualizada pelo público jovem”, afirmou.
Para o diretor da Esma, desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior, “Cultura é conhecimento e a Escola trabalha neste plano. Para tirar um pouco a aridez do campo do Direito, inerente à função dos magistrados e servidores, viemos com essa parte cultural que dá mais relevo ao espírito dos que fazem a Justiça”, ressaltou, satisfeito com o sucesso do “Paraíba Cultural”. Ele acrescentou também que outros projetos como este virão.
A noite ficou por conta das apresentações musicais dos juízes Marcos William (teclado e violão) e Ailton Nunes (sax e violão), além da musicista Glorinha Gadelha, acompanhada por Valtinho do Acordeón. Houve ainda a seresta de Jadir Camargo.
O encerramento oficial do evento foi marcado com a entrega de troféus aos representantes dos homenageados. Na ocasião, os organizadores do projeto entregaram o troféu “Paraíba Cultural” a Bira Marcolino (filho de Zé Marcolino), ao desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior (filho de Lourdes Ramalho) e a Glorinha Gadelha, viúva de Sivuca.
Gecom – Gabriela Parente
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