Nesta terça dia 19, Dia do Índio, o Povo Indígena Tabajara na Paraíba tem a seguinte programação:
Palestras sobre: o meio ambiente, cultura indígena, educação escolar e saúde indígena (Sesai), caminhada
ecológica e Dança do Toré
Local Aldeia Barra de Gramame, no Município de Conde/PB
Horário 9:00 às 18:00 hs
Informações 83-3241-8748
Leia abaixo um texto sobre os índios na Paraíba
História da Paraíba: 2.3. A População Indigena
sobre História Por Leandro Lima Lira
peixecg@zaz.com.br
Fonte:www.algosobre.com.br
Na Paraíba haviam duas raças de índios, os Tupis e os Cariris (também chamados de Tapuias).
Os Tupis se dividiam em Tabajaras e Potiguaras, que eram inimigos.
Na época da fundação da Paraíba, os Tabajaras formavam um grupo de aproximadamente 5 mil pessoas. Eles eram pacíficos e ocupavam o litoral, onde fundaram as aldeias de Alhanda e Taquara.
Já os Potiguaras eram mais numerosos que os Tabajaras e ocupavam uma pequena região entre o rio Grande do Norte e a Paraíba.
Esses índios locomoviam-se constantemente, deixando aldeias para trás e formando outras. Com esta constante locomoção os índios ocuparam áreas antes desabitadas.
Os índios Cariris se encontravam em maior número que os Tupis e ocupavam uma área que se estendia desde o Planalto da Borborema até os limites do Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco.
Os Cariris eram índios que se diziam ter vindo de um grande lago. Estudiosos acreditam que eles tenham vindo do Amazonas ou da Lagoa Maracaibo, na Venezuela.
Os Cariris velhos, que teriam sido civilizados antes dos cariris novos, se dividiam em muitas tribos; sucuru, icós, ariu e pegas, e paiacú. Destas, os tapuias pegas ficaram conhecidos nas lutas contra os bandeirantes.
O nível de civilização do índio paraibano era considerável. Muitos sabiam ler e conheciam ofícios como a carpintaria. Esses índios tratavam bem os jesuítas e os missionários que lhes davam atenção.
A maioria dos índios estavam de passagem do período paleolítico para o neolítico. A língua falada por eles era o tupi-guarani, utilizada também pelos colonos na comunicação com os índios. O tupi-guarani mereceu até a criação de uma gramática, elaborada por Padre José de Anchieta.
Piragibe, que nos deu a paz na conquista da Paraíba; Tabira, que lutou contra os franceses e Poti, que lutou contra os holandeses e foi herói na batalha dos Guararapes, são exemplos de índios que se sobressaíram na Paraíba.
Ainda hoje, encontram-se tribos indígenas Potiguaras localizadas na Baía da Traição, mas em apenas uma aldeia, a São Francisco, onde não há miscigenados, pois a tribo não aceita a presença de caboclos, termo que eles utilizavam para com as pessoas que não pertencem a tribo.
O Cacique dessa aldeia chama-se Djalma Domingos, que também é o prefeito do município de Baía da Traição. Aos poucos, a aldeia vai se civilizando; um exemplo disso é um posto telefônico implantado na mesma há um mês.
Nessas aldeias existem cerca de 7.000 índios Potiguaras, que mantém as culturas antigas. Eles possuem cerca de 1.800 alunos de 7 a 14 anos em primeiro grau menor.
No Brasil, só existem três tribos Potiguaras, sendo que no Nordeste a única é a da Baía da Traição. Em 19 de Abril eles comemoraram seu dia fazendo pinturas no corpo e reunindo as aldeias locais na aldeia S. Chico e realizaram danças, como o Toré.
A principal atividade econômica desses índios é a pesca e em menor escala, a agricultura.
Pilões 25 de outubro de 2011
ResponderExcluirCelio Alves, esta é a terceira vez que escrevo para o governador mais não sei se ele recebeu, mesmo com 83 anos e tendo conhecido esse estado da Paraíba, um dos estados que mais produzia, e ver hoje todos saírem do campo, pois não podem mais permanecer com tanto roubo tanto roubo na zona rural e o próprio trabalhador sendo maltratado sem ter para onde recorrer, como vai ser o futuro desse estado?
Célio Alves, por favor, pelo bem dos seus filhos entregue esta carta ao governador, uma das cidades mais atingidas é Pilões, Serraria e Arara, as pessoas estão fazendo moradas nas cidades em lugares impróprios mais tudo vale pra sair do campo, pra escapar da violência, leia e pense em tudo que aqui falei agradece Manoel de melo Lins.