quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Memória do rádio, depoimentos de quem fez e faz a Tabajara AM

Depoimentos

Ipojuca Pontes – “A Tabajara foi régua e compasso de tudo de bom que aprendi a fazer na vida. Antes de ingressar nos quadros da Tabajara, pelas mãos de Adalberto Barreto e Biu Ramos, ouvia falar muito na Tabajara de Abelardo Jurema e Jorge Matos, diretores pregressos dos informativos sobre o front a 2ª Grande Guerra Mundial. Na Tabajara de Adalberto e Biu, e ainda Paulo Pontes, e depois Paulo Maroja, isto é, na Tabajara do meu aprendizado, havia e se fazia de tudo, o laboratório era permanente”. 

Jacy Cavalcanti – Um dos personagens mais criativos do rádio. Criou programas como: Carrossel de Diversões e A Discoteca do Ouvinte, o primeiro programa de rádio no Brasil a atender pedidos musicais ao vivo, por telefone. “O ouvinte pedia a música pelo telefone 1714 e a gente atendia na hora. Eu ficava conversando com o ouvinte enquanto o pessoal da produção localizava o disco, a música solicitada”.

Mércia Paiva – “Meu pai quando descobriu que eu tinha essa vocação, essa facilidade para tocar acordeon, ele quis mostrar o meu talento e o meio foi a Rádio Tabajara, que era um meio de comunicação de muita audiência, como é hoje a televisão”.

Marlene Freire – “Nasci em 1937, ao de fundação da Rádio Tabajara. Em 1945, aos oito anos, ingressei no cast da emissora depois de me apresentar em programa de calouro infantil realizado no Cine Metrópole. Paschoal Carrilho, que fez muito pelo rádio paraibano, selecionava talentos para a Tabajara”.

Otacílio Batista – “Durante 30 anos fui titular do programa De Repente a Viola, na Rádio Tabajara. Muito tempo fazendo dupla com meu irmão Dimas. Comecei a cantar a convite do diretor da emissora Antonio Coutinho de Lucena. Mas nunca fui funcionário da emissoa. Devo muito à Tabajara”.

Jorge Tavares – “Cantei nos microfones da Rádio Tabajara nos três primeiros anos de existência da emissora, de 1937 a 1939. Diziam que minha voz era semelhante a do famoso cantor Francisco Alves, por quem fui levado o Ceará e de quem recebi grande incentivo no Rio de Janeiro. Fui crooner da Orquestra Tabajara aqui e no Rio. Ao longo de 50 anos vividos no Rio de Janeiro fiz muitos amigos: Luiz Gonzaga, Moacyr Franco, Orlando Silva, Carlos Galhardo, Mário Lago, Francisco Alves e o meio irmão Chacrinha, o Abelardo Barbosa”.

Paschoal Carrilho – “A melhor época do rádio paraibano no governo do ministro José Américo de Almeida quando o diretor artístico da Rádio Tabajara era o jovem Antonio Coutinho de Lucena, irmão do senador Humberto Lucena”.

Geraldo Cavalcanti – “Comecei no rádio fazendo locução comercial em programas de auditório. Fui aprovado em testes aplicados por Biu Ramos, Paulo Pontes e Linduarte Noronha. A Tabajara chegou a ser ouvida em quase todo o país através das Ondas Tropicais. Aos domingos o governador José Américo era um dos frenquentadores dos programas de auditório”.

Humberto Lucena – “A Rádio Tabajara está gravada em minha memória e em meus mais profundos e positivos sentimentos. Não poderia deixar de expressar minha visão objetiva a respeito de sua enorme importância social, cultural, política e econômica para o Estado da Paraíba. Nos anos de 1404 e 1945 fiz parte do quadro de locutores da rádio”.

Ernani Norat – “Sempre trabalhei para o ouvinte, nunca para mim. Fazia e faço tudo em prol do ouvinte e da Tabajara. Valeu ter abraçado essa causa”.

Zé Pequeno – “Trabalhei na Tabajara até a grande decepção: a dispensa do cast de músicos e rádio-atores. Acabaram sem nenhuma necessidade. Faltou só criatividades dos diretores. Só a apresentação da Orquestra Tabajara, bem vendida, bem poduzida, sustentava o cast da emissora”.

Ivan Bezerra – “ Tabajara tem sido ao longo dos anos uma emissora popular, dando espaço à cultura, ao jornalismo, ao esporte e marcou época no período do rádio-teatro. 

Eudes Moacir Toscano – “O ano ea 1968. Depois de trabalhar na Arapuan e Caturité, chegava à Tabajara, trazido por Geraldo Cavalcante, que no velho prédio da Rodrigues de Aquino, comandava a equipe esportiva, sempre na vanguarda do rádio paraibano”.

Ana Paula – “Trabalhei na Tabajara com Polari Filho, Paschoal Carrilho e Jacy Cavalcanti. Apresentei programas com meu querido amigo Geraldo Cavalcante. Também trabalhei com Carlos Antonio, do Show das 13. No rádio fiz grandes amigos”.

Airton José – “Eu comecei na Tabajara no final dos anos 70, quando o governo Burity resolveu abrir a programação da emissora para o povão. Fiz noticiário com Paulo Rosendo, de quem eu era fã incondicional. 

Adalbeto Barreto – “Criei um radiojornalismo solto e atrevido que fazia ouvir desde o protesto dos camponeses de Sapé aos debates semanais dos grandes temas do momento”.

Nota: Estes são trechos de depoimentos que estão no livro Tabajara- 65 anos - a Rádio da Paraíba.


Um comentário:

  1. Olá, pessoal! O Dia Internacional da Mulher está chegando, então venho deixar uma sugestão de mensagem para vocês:

    SER MULHER

    Ah, ser mulher!
    Ser mulher é ver o mundo com doçura,
    É admirar a beleza da vida com romantismo.
    É desejar o indesejável.
    É buscar o impossível.

    O poder de uma mulher está em seu instinto
    Porque a mulher tem o dom de ter um filho,
    E cuidar de vários outros filhos que não são seus.

    Ah, as mulheres!
    Ainda que sensíveis
    Mulheres conseguem ser extremamente fortes
    Mesmo quando todos pensam que não há mais forças.

    Mulheres cuidam de feridas e feridos
    E sabem que um beijo e um abraço
    Podem salvar uma vida,
    Ou curar um coração partido.

    Mulheres são vaidosas,
    Mas não deixam que suas vaidades
    Suplantem seus ideais.

    Muitas mulheres mudaram o rumo
    E a história da humanidade
    Transformando o mundo
    Em um lugar melhor.

    A mulher tem a graça de tornar a vida alegre e colorida,
    E ela pode fazer tudo isto quantas vezes quiser
    Ser mulher é gostar de ser mulher
    E ser indiscutivelmente feliz
    E orgulhosa por isso.

    - Brunna Paese -

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