sexta-feira, 6 de maio de 2011

Oduvaldo Batista, um jornalista fã da Rádio Tabajara

O jornalista Oduvaldo Batista, que faleceu em há alguns anos com mais de 80 anos de idade, é era um ouvinte e fã da Rádio Tabajara. Por sinal ele testemunhou em 1937 o surgimento da emissora PRI-4. No artigo 'Celeiro de Grandes Artistas', publicado nas páginas 82 e 83 do livro Tabajara - A Rádio da Paraíba, Oduvado Batista relata que a emissora é patrimônio cultural dos paraibanos. Ele tinha 14 anos quando a rádio foi inaugurada aos 25 de janeiro de 1937.

Viu surgir também a Orquestra Tabajara. Assistiu alguns ensaios da Big Band já sob a batuta de Severino Araújo. Na semana da Marinha, em 1937, Oduvaldo integrava a Companhia Quadrados, do XV RI, e um coral improvisado foi se presentar na rádio. O estúdio ficava no antigo prédio de A União, onde atualmente está construído o edifício da Assembleia Legislativa. "Ali, nauel antigo prédi, onde se fundou a Rádio Tabajara, muito foi realizado peo progresso cultural de nossa terra", recorda no texto o velho jornalista admirador de Fidel e de Cuba.

Por volta de 1944, de volta do Rio de Janeiro, Oduvaldo fundou com amigos amantes da boa música a Sociedade de Cultura Musical. Abelardo Jurema e Orlando de Vasconcelos dirigiam a Rádio Tabajara e abriram espaço aos domingos, de 12h às 13h, para um programa da Sociedade de Cultura Musical. O horário era dedicado às grandes obras de mestres da música universal.

Oduvaldo conta que em setembro de 1946 foi morar em Santos-SP, somente retornando a João Pessoa em 1976, quando assumiu a editoria geral do jornal O Momento, de Jório Machado. Nessa época voltou Oduvaldo a sintonizar a Tabajara. O jornalista finaiza seu texto sugerindo que a Tabajara poderia resgatar o passado com programas de auditório, aproveitando o celeiro de cantores e músicos paraibanos.

Um comentário:

  1. Isso é verdAde; ele , meu pai, Oduvaldo BATISTA? adorava o radio em geral, e a radio TabAjara em pârticular. Sempre defendeu a cultura popular musical, a MPB, em particular. lamentando também a inexistencia de um programa de musica erudita, classica. E dizia que era melomano. E realmente o era, como muitos brasileiros. A ideia dele, de que a radio voltasse a ter programas de auditorio, é muito boa, mais ainda se pensarmos que os auditorios de TV sao raros na maioria das cidades brasileiras
    Obrigada por lembrar das sugestoes musicais de um grande paraibano. Radio tem memoria. radio faz Historia.
    Bravo!
    Reims, França, Roselis BATISTA R, em set. de 2013

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