domingo, 15 de julho de 2018

Missa de 7º Dia do radialista Airton José reúne mais de 250 na Rádio Tabajara


Dona Neusa,viúva de Bolinha ao lado do seu irmão o ator José Dumont

A missa de 7º dia de Airton José, o Bolinha, celebrada na manhã deste domingo (15) na Rádio Tabajara, teve a participação de cerca de 250 pessoas entre familiares, amigos e fãs do comunicador, considerado pelo DJ Brazinha "o Chacrinha do Rádio". Airton José faleceu no dia 9 de julho no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa onde estava internado com problemas no fígado. Em novembro próximo completaria 71 anos de idade. Atuou no rádio por 52 anos. Antes da Tabajara trabalhou na Arapuan AM, que não existe mais, além da Rádio Correio AM, também extinta. Nasceu na maternidade Cândida Vargas, em João Pessoa, aos 29 de novembro de 1947.

Dentre os presentes o ator global José Dumont, cunhado de Bolinha. Dumont é irmão de dona Neusa Dumont, viúva de Airton José. A deputada estadual Estela Bezerra e a secretária estadual da Saúde, Cláudia Veras, também participaram da missa, além do ex-secretário de Comunicação do Governo, jornalista Nonato Bandeira e o jornalista Edmilson Pereira, que é repórter da Tabajara há 31 anos.

Presidente da Tabajara, Maria Eduarda saúda os participantes da missa


A diretora presidente da Rádio Tabajara, Maria Eduarda Santos, exaltou o cidadão e o profissional Airton José e agradeceu a todos pela presença e participação na missa celebrada pelo padre Paulo Cordeiro.


Acompanhada dos filhos Kleber, Kátia e Kely, netos e demais familiares, dona Neusa, participou da missa ao lado do irmão José Dumont que veio a João Pessoa participar das homenagens a Bolinha.

A jornalista Josy Simão, emocionada, falou sobre as lições que teve de Bolinha ao trabalhar com o radialista por alguns anos na produção de seu programa na Tabajara AM.

A missa foi celebrada pelo padre Paulo Cordeiro

O amigo de várias décadas, radialista e cantor Jadir Camargo, assim se expressou sobre Bolinha: "Airton José, eu considerava como irmão, como amigo, como um ícone, um gênio da radiofonia paraibana, amigo que conheci a uns 40, 50 anos. E que até hoje tinha a fidelidade dessa amizade porque ele era todo amor, era toda alegria, uma pessoa que não tinha inimigos, não tinha quem não gostasse do Airton José. Ele sabia fazer amizades, sabia conquistar as pessoas, ele sabia fazer rádio, era um grande profissional.  Eu quero deixar minha saudade pela sua partida e dizer que a gente vai caminhar forte, seguindo com seus ensinamentos do rádio". Jadir sugere que Kleber assuma o programa do pai Bolinha na Tabajara AM.

O ator José Dumont falando à reportagem do blog www.radiotabajarapb.blogspot.com definiu Airton José  como um amigo, sempre foi grande amigo. Uma das pessoas mais interessantes que ele conheceu. Bolinha se divertiu, comunicou.

As jornalistas Lúcia Figueiredo e Claudete Andrade, ex-funcionárias da Rádio Tabajara, também participaram da missa, além de Luizinho do Pagode. O técnico de externa Marcelo Xavier, transmitiu a missa de sétimo dia da morte do amigo Bolinha.

Uma declaração de Bolinha que marcou foi ao final da entrevista a Cláudia Carvalho, da TV Assembleia: "Eu não vou morrer, vou sair de cena".

O jornalista e radialista Josélio Carneiro lembrou que conheceu  Airton José em 1989 quando chegou para estagiar na Tabajara. Bolinha, a exemplo de tantos outros profissionais, é personagem nos livros Tabajara - 65 anos -  a Rádio da Paraíba e Rádio Tabajara Patrimônio Cultural da Paraíba, obras publicadas por Josélio Carneiro em 2002 e 2016.

Airton José e Josy Simão em foto de Josélio Carneiro

O estúdio da Rádio Tabajara AM onde Bolinha atuou por 38 anos



Familiares e presidente da Tabajara convidam para Missa de 7º dia do falecimento de Bolinha neste domingo, na emissora



A família do comunicador Airton José e a diretora presidente da Rádio Tabajara, Maria Eduarda Santos, convidam a todos para a missa do sétimo  dia do falecimento do comunicador Airton José (Bolinha) que ocorrerá neste domingo (15), às 10h, no jardim da Rádio Tabajara.

Bolinha, que tinha 70 anos de idade e mais de 50 de carreira como radialista, faleceu na segunda-feira (9) em decorrência de complicações no fígado, no Hospital de Urgência, Emergência e Trauma, em João Pessoa.
“As portas da emissora serão abertas domingo para que possa ser realizada a missa de sétimo dia de encontro da alma deste grande comunicador que foi Bolinha, com Deus. A Rádio Tabajara foi sua segunda casa porque foi aqui que ele apresentou o programa Big Show do Bolinha por quase 40 anos”, disse a diretora presidente da emissora oficial, Maria Eduarda Santos.

Foto: Walter Rafael

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Airton José, o Bolinha, falece no Hospital de Trauma de João Pessoa

Fonte: www.parlamentopb.com.br


O radialista paraibano Airton José da Silva, de 70 anos, faleceu por volta da 1h30 de hoje no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde estava internado desde o dia 19 de junho para tratamento de complicações decorrentes da cirrose hepática, doença diagnosticada cerca de um ano e meio atrás. No momento da internação, ele sentia intenso desconforto causado por uma hemorragia no esôfago.
O apresentador do Big Show do Bolinha deixa mulher, filhos, netos e uma bisneta. Natural de João Pessoa trabalhou 52 anos em Rádio. Tinha um dos programas mais antigos ainda no ar, 47 anos comandando o BiG show do Bolinha.
A filha do apresentador, a jornalista Kátia Dumond disse às 7h43 ao ParlamentoPB que o velório será na Central Rosa de Saron, em Jaguaribe, mas o horário ainda não está definido. Ela estava providenciando a liberação do corpo no momento em que falou com a reportagem.
“Meu pai morreu sabendo que era muito querido. Foram muitos telefonemas e muita gente demonstrando carinho e admiração por ele. Acredito muito nessa transmissão de energia boa. Ele sabia o quando era amado e agora, descansou”, disse a jornalista.
Bolinha queria ser enterrado no Cemitério da Penha, mas a família ainda não sabe se esse desejo poderá ser atendido.
Biografia – Airton José faz parte da história da Rádio Tabajara, onde ele está há 38 anos. De família humilde, mas muito batalhadora, ele faz questão de ressaltar que todo esforço é recompensado. A prova disso é que ele aprendeu a ler sozinho, sem ir à escola. “Achava tão bonito as pessoas lendo… Mas não sabia. Então, pegava diariamente os jornais e começava a tentar juntar as letras. Foi dessa forma, instintivamente, que aprendi a ler”, conta o radialista. E foi depois que aprendeu a ler que botou na cabeça que iria realizar outro sonho: o de ser radialista.
A jornalista Cláudia Carvalho entrevistou Bolinha para o programa Impressões, da TV Assembleia e essa entrevista pode ser assistida no site www.parlamentopb.com.br.